Era uma vez, um rapaz chamado Pedro. Vivia uma vida de muita calma. Tinha uma quinta pequena no meio dos campos, mas era sem dúvida a sua segunda casa. Acolhedora e feliz. De manha, dava de comer a todos os animais da sua quinta. À tarde, tomava conta das ovelhas que levava a pastar ao lado dos campos dos vizinhos. Lá havia uma ovelha malhada que saltava a cerca e fugia. Pedro, preocupado com os lobos, corria para a procurar, levando atrás de si, todo aquele rebanho consigo, não fosse o lobo tentar alguma coisa quando ele não estivesse por perto. Procurou a ovelha malhada ao fundo, junto a um pequeno riacho que passava um pouco mais longe do sitio onde esta fugira. Ralhou com ela e não lhe deu nenhuma palmada. No dia seguinte confiou na ovelha, mas, voltou outra vez a fugir, desta vez, Pedro não seria branco com ela. Deixou-a na quinta com os outros animais. E só a libertaria, quando esta sentisse de que o que estava a fazer poderia custar-lhe a vida.
A dita ovelha, com tanta raiva de Pedro, roeu a corda, fugindo outra vez, mas desta vez, foi apanhada pelo lobo que a levou consigo para dar de comer aos filhos.
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